Ponto de Equilibrio
[Patricia Montenegro]
Trago dentro de mim,
Uma alma em ebulição,
Que faz meu corpo arder
Nessa febre por viver,
Uma alma sem calma,
Guiada por sentimentos,
Tão diversos,
E controversos,
Yin e yang,
Comandam minha dualidade,
Emoção e razão,
Tranquilidade e agonia,
Erro e acerto,
Coragem e medo,
Tristeza e alegria,
Ausência e presença,
Sorriso e lagrima,
Um mar de sentimentos conflitantes,
Duelam dentro de mim,
E me tiram do rumo,
Como encontrar,
O meu ponto de equilíbrio,
Para que eu não seja,
Uma pessoa que se perde,
E se excede nos próprios sentimentos,
E não encontra o caminho,
Certo para seguir,
E finalmente aprender a viver...
Rio de Janeiro, 13-09-10 - 12h 40min
Lindo poema, Patrícia. As dualidades conflitantes que permeiam nossa vida e que somente a sensibilidade é capaz de ler, com os olhos da alma.
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